Todo ponto de vista é apenas a vista de um determinado ponto.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Batcave's Interior





Falei tanto nesse interior hoje que acabei prometendo uma postada no blog sobre ele, portanto aí vai!

O grande salão, que poderia se apresentar como área de exposição de qualquer museu ou galeria do mundo sem fazer feio se resume a um interior com 5 faces extremamente ásperas e secas, tendo o contraponto de um teto absuramente branco, ascéptico, deixando o conjunto extremamente interessante. Quem quiser mais um aperitivo, pode checar aqui.

O mais interessante desse cenário é que, mesmo sendo fictício, a ancoragem com a realidade é nítida: você vê que é funcional, possui espaço de manobra, espaço para as experiências do protagonista, um elevador que comporta o Thumbler, enfim, como diria o saudoso professor Klaus: é muita cuca no lance!

Se eu fosse editor de alguma revista de interiores, certamente gastaria algumas páginas para falar sobre os ambientes vistos no último Batman. A atuação do Ledger soberba, efeitos especiais na medida exata da sobriedade e realismo, edição, direção e roteiro impecáveis... mas todos assuntos velhos!

Por que não falar também dos ambientes e cenários? A cobertura do Bruce Wayne, sua nova batcaverna ja mencionada, o escritório chinês do Lau, a perfeita transformação da real Chicago na fictícia Gothan.... e o principal:

A retirada daquele maldito metro de merda!

Um comentário:

Anônimo disse...

Muuuuito interessante! Para os apaixonados por cinema, é importante ressaltar q a elaboração de um cenário está muito mais além do que se pode ver nas cenas! Assim como a arquiteta e cenógrafa Sonia Salcedo del Castillo diz no seu livro "cenário da arquitetura da arte" que: "no séc. xx os espaços expositivos não devem ser mais passivos ás obras", a cenografia também deve ter sua expressão própria. Por ser uma arquitetura, mesmo q fictícia, deve ter todas as funções de uma real, independente do mocinho ou do vilão!

mari costa
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