Todo ponto de vista é apenas a vista de um determinado ponto.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Documentário Eames: The Architect and The Painter
Aguardo ansioso a disponibilidade desse documentário, mas por enquanto vamos assistir ao trailer desse documentário que aparenta ser uma aula sobre a criatividade do casal mais importante do design.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Construções na Zona Sul
Back from the dead...
Entendemos que decisões Urbanas não deveriam ser tomadas sem o exaustivo estudo das questões MACRO, e não por força política ou soluções inocentes.
Nesse artigo o Arquiteto Bruno Sarmento explica de maneira simples os motivos pelos quais a proposta apresentada na Câmara dos vereadores de Juiz de Fora é imediatista e impensada.
Este tipo de solução e raciocínio infelizmente ressoa em diversas cidades do país.
Por BRUNO SARMENTO
A proposta apresentada na Câmara dos vereadores de Juiz de Fora de coibir a construção de edifícios multifamiliares nos bairros São Mateus, Alto dos Passos, Estrela Sul e Cascatinha coloca em questão não apenas o futuro destas regiões, mas, sobretudo, qual será o modelo de crescimento que se pretende adotar para nossa cidade nas próximas décadas. Mais uma vez, parece que estamos resumindo as complexas questões referentes à cidade aos problemas do trânsito e, o que é pior, sobre a ótica do transporte individual. Trata-se de um caso clássico onde procura-se atacar as consequências sem sequer discutir efetivamente sobre suas causas.
É fundamental que se entenda que o problema da cidade não é como fazer para melhorar a circulação de seus veículos, e sim como depender cada vez menos do automóvel individual para se deslocar, ou mesmo da necessidade do deslocamento. Qual seria a forma mais adequada para o crescimento das cidades: adensando-as verticalmente ou horizontalmente, espraiando-as?
Apesar de aparentemente mais encantador, o que se pode afirmar é que cada vez mais arquitetos e urbanistas demonstram a insustentabilidade de um modelo de crescimento dominantemente horizontal. Cidades espraiadas têm uma mancha urbana maior, o que significa dizer que ocupam mais territórios à medida que crescem, reduzindo as, cada vez menores, paisagens naturais não urbanizadas. Além disso, são mais caras para o Poder Público e, consequentemente, para o cidadão, que é quem efetivamente paga esta conta.
Afastando os habitantes uns dos outros e dos equipamentos públicos aos quais todos têm direito, teremos que, obrigatoriamente, construir mais equipamentos e infraestrutura. Isso significa mais vias asfaltadas, redes de esgoto, de águas pluviais, de energia, mais iluminação pública, limpeza urbana, coletas de lixo mais distantes, mais hospitais, escolas, delegacias, segurança, e assim por diante. E não estamos falando apenas dos custos de implantação, mas também de operação e manutenção. Todos estes custos serão diluídos por um número menor de habitantes em um modelo mais horizontal, enquanto cidades mais adensadas permitem um rateio mais eficiente, pois cada terreno é ocupado por um número maior de famílias. É, sem dúvida, mais sustentável e econômico melhorar a infraestrutura existente do que depender de criar infinitamente novas estruturas. Quanto mais afastados dos equipamentos urbanos, do seu cotidiano e dos demais habitantes da cidade, mais dependentes do deslocamento estes habitantes se tornarão. Consequentemente, mais dependentes dos meios de transporte coletivo e, o que é ainda pior, individual.
Não há dúvida de que é necessário promover uma maior distribuição da população da cidade pelos territórios já urbanizados e equilibrar o adensamento nestas áreas, mas não através de ações isoladas, e sim por ações sistêmicas visando a objetivos claros e suficientemente discutidos.
Por BRUNO SARMENTO
A proposta apresentada na Câmara dos vereadores de Juiz de Fora de coibir a construção de edifícios multifamiliares nos bairros São Mateus, Alto dos Passos, Estrela Sul e Cascatinha coloca em questão não apenas o futuro destas regiões, mas, sobretudo, qual será o modelo de crescimento que se pretende adotar para nossa cidade nas próximas décadas. Mais uma vez, parece que estamos resumindo as complexas questões referentes à cidade aos problemas do trânsito e, o que é pior, sobre a ótica do transporte individual. Trata-se de um caso clássico onde procura-se atacar as consequências sem sequer discutir efetivamente sobre suas causas.
É fundamental que se entenda que o problema da cidade não é como fazer para melhorar a circulação de seus veículos, e sim como depender cada vez menos do automóvel individual para se deslocar, ou mesmo da necessidade do deslocamento. Qual seria a forma mais adequada para o crescimento das cidades: adensando-as verticalmente ou horizontalmente, espraiando-as?
Apesar de aparentemente mais encantador, o que se pode afirmar é que cada vez mais arquitetos e urbanistas demonstram a insustentabilidade de um modelo de crescimento dominantemente horizontal. Cidades espraiadas têm uma mancha urbana maior, o que significa dizer que ocupam mais territórios à medida que crescem, reduzindo as, cada vez menores, paisagens naturais não urbanizadas. Além disso, são mais caras para o Poder Público e, consequentemente, para o cidadão, que é quem efetivamente paga esta conta.
Afastando os habitantes uns dos outros e dos equipamentos públicos aos quais todos têm direito, teremos que, obrigatoriamente, construir mais equipamentos e infraestrutura. Isso significa mais vias asfaltadas, redes de esgoto, de águas pluviais, de energia, mais iluminação pública, limpeza urbana, coletas de lixo mais distantes, mais hospitais, escolas, delegacias, segurança, e assim por diante. E não estamos falando apenas dos custos de implantação, mas também de operação e manutenção. Todos estes custos serão diluídos por um número menor de habitantes em um modelo mais horizontal, enquanto cidades mais adensadas permitem um rateio mais eficiente, pois cada terreno é ocupado por um número maior de famílias. É, sem dúvida, mais sustentável e econômico melhorar a infraestrutura existente do que depender de criar infinitamente novas estruturas. Quanto mais afastados dos equipamentos urbanos, do seu cotidiano e dos demais habitantes da cidade, mais dependentes do deslocamento estes habitantes se tornarão. Consequentemente, mais dependentes dos meios de transporte coletivo e, o que é ainda pior, individual.
Não há dúvida de que é necessário promover uma maior distribuição da população da cidade pelos territórios já urbanizados e equilibrar o adensamento nestas áreas, mas não através de ações isoladas, e sim por ações sistêmicas visando a objetivos claros e suficientemente discutidos.
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sexta-feira, 25 de junho de 2010
A Origem
Se essas imagens e esse trailer nao fizerem todos os estudantes do mundo se interessarem por esse filme, nada mais o fara!
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domingo, 6 de junho de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Luto em Juiz de Fora
terça-feira, 11 de maio de 2010
A questão da Autoria
Foto: Ana Lúcia Arrázola
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quinta-feira, 29 de abril de 2010
EURO EXPERIENCE - M05 - D25 - Preparacao pra viagem
Sei que vou gastar um bom tempo em Florenca, e que vou gastar um bom tempo nessa igreja. Nao quero perder nenhuma pedra de informacao, portanto esses livros estao sendo meu dever de casa arquitetonico, turistico e linguistico.
Alem do que, sao um dos maiores tesouros que estou trazendo para o Brasil, nao tem nada nem parecido com isso nas livrarias brasileiras.
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santa maria del fiore. florence
sábado, 24 de abril de 2010
EURO EXPERIENCE - M05 - D19 - Saudade do Tempo
domingo, 4 de abril de 2010
EURO EXPERIENCE - M04 - D29 - Meu Primeiro encontro com um Libeskind
A decisao de nao colocar fotos com angulos encantadores foi proposital porque eu quis, de alguma forma, compartilhar com todos voces a impressao esquisita que tive apos conhecer essa obra.
Custo da obra?
260 milhoes de Dolares Americanos
Para saber mais?
Aqui
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