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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Modas na arquitetura; modas na defesa da arquitetura.




Mostrar o processo de criação como argumento de defesa é anterior, mas provavelmente foi Rem Koolhaas que usou o papelzinho cortado e dobrado pela primeira vez,


Provavelmente existem outros exemplos, mas um dos meus preferidos dos precursores do papelzinho dobrado é essa casa do Ben Van Berkel, que aliás nem existe mais.



E agora, no concurso do MIS, temos um novo exemplo dessa cultura de defesa de projeto. No caso, bem em específico, o arquiteto Ricardo Scofidio quer mostrar como seu museu promove o prolongamento do calçadão de Copacabana.
Sim, sua defesa funcionou muito bem, mas usar papel cortado foi uma opção dele.


Há algum tempo atrás, a moda na defesa de um projeto eram as relações político-sociais e a funcionalidade, após isso a história, depois a semiótica e os símbolos, e a não muito tempo atrás o próprio processo de criação.

Não que essa brincadeirinha de papel seja uma defesa em si, mas não deixa de ser algum tipo de recado, um argumento.

Nossa decada será lembrada pela defesa através da ecologia, isso é fato. Mas então o que seriam esses origamis? um revival?

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